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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalem


Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém


ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM (Mateus 21:1-11)

E quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Bethfagé ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide á aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela, desprendei-a e trazei-mos. E se alguém vos disser alguma coisa, dizei: O Senhor logo os enviará. E indo os discípulos, fizeram como Jesus lhes ordenara. Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus vestidos, e fizeram-no assentar em cima. Tão logo montou, um grande grito de triunfo encheu os ares, a multidão aclamava "Rei e Messias"! Mais de 500 anos antes, o profeta descrevera esta cena: "Alegra-te muito, oh filha de Sião!, exulta, o filha de Jerusalem!; eis ai que vem o teu Rei, justo e Salvador, humilde, montado em jumento, no jumentinho, cria de jumenta", Zacarías 9:9.

E muita gente estendia suas túnicas como tapete pelo caminho por onde Ele passava. Também cortavam ramos de oliveira e palmeira para adornar a paisagem, e os espalhavam pelo caminho. Julgavam que escoltavam a Aquele que iría a tomar posse do trono de Davi em Jerusalem. O Salvador jamais permitiria que Seus seguidores le prestassem homenagens reais, mas, naquela ocasião, desejava apresentar-se ao mundo de maneira especial como Seu Redentor. O Filho de Deus estava prestes a tornar-se um sacrifício pelos pecados do homem. Sua igreja de todos os tempos, deveria tornar o tema de Sua morte um tema de profundo estudo e reflexão. Era por tanto necessário que a atenção de todos fora dirigida a Ele.

Na grande multidão que cercava o Salvador, havia evidencias de Seu poder de operar milagres: Os cegos, a quem devolvera a visão, abriam caminho; os mudos, cuja lêngua Ele soltara, exprimiam os mais altos brados de louvor. Os inválidos, a quem curara, saltavam de alegria e eram os que mais se apressavam para colher ramos de palmeira para acenar-los diante dEle; e Lázaro, cujo corpo havia apodrecido no sepulcro, desfrutava agora de todo o vigor de sua juventude, acompanhando a multidão que seguia o Salvador a Jerusalém. E a multidão ia adiante e clamava, dizendo: "Hosana ao filho de David, bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas maiores alturas!", Mateo 21:9.

Muitos fariseos presenciavam irritados, sentiam que perdiam o domínio do povo; tentaram silenciar a manifestação com toda sua autoridade, porém suas ordens e ameaças só aumentavam mais o entusiasmo do povo. Então se apresentaram a Jesus dizendo: "Mestre, reprende a teus discípulos!", Lucas 19:39. Disseram que tais manifestações eram contra a lei e proibidas pelas autoridades. Jesus porém lhes respondeu: "Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão", Lucas 19:40. Essa cena de triunfo era desígnio do próprio Deus, pois havia sido predita pelos profetas e nenhum poder terrestre poderia impedir-la. A obra de Deus seguirá sempre enfrente a despeito dos homens tentarem impedir-la ou destruir-la.

Desde a entrada triunfal, até o julgamento diante de Herodes e Pilatos, aconteceram várias atividades: festa dos tabernáculos, purificação ou limpeza do templo, Jesus ensina no templo, última ceia, e outros. Jesus vinha profetizando sua própria morte e ressurreição em Jerusalém, que ocorreu na festa da Páscoa. “Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos dos pecadores, e seja crucificado, e ressuscite ao terceiro dia” (Lucas 24:7).

Isaías chamou-O de: “…Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz” (Isaías 9:6). Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e nossas dores… Ele levou sobre si os pecados de muitos, e pelos transgressores intercede” (Isaías 53:4-12) Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (João 14:27).

Este Domingo passado, é designado por muitos cristãos, por Domingo de Ramos, celebrando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

AUTORIDADE REAL DE JESUS ​​na Sua Entrada Triunfal em Jerusalém

Em 518 aC, Zacarias profetizou a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Ele escreveu: "Alegra-te muito, oh filha de Sião!, exulta, o filha de Jerusalem!; eis ai que vem o teu Rei, justo e Salvador, humilde, montado em jumento, no jumentinho, cria de jumenta [ ...] E ele realmente falará de paz às nações; e seu governo será de mar a mar e desde o rio até os confins da terra ", Zacarias 9: 9, 10.

Nos tempos bíblicos, o asno foi utilizado para fins nobres. Por exemplo, Salomão foi cavalgando sobre a "mula" de seu pai, a descendência híbrida de um asno, até o local onde seria ele ungido rei (1 Reis 1: 33-40). Assim, o fato de que Jesus entrou em Jerusalém montado sobre um jumentinho significava que se presentava como Rei. A resposta da multidão assim o confirmou. As pessoas, possivelmente galileus na sua maioria, estendiam as suas vestes diante de Jesus, um gesto que lembrava o anúncio público da entronização de Jeú. (2 Reis 9:13).

O fato da multidão chamar a Jesus de "filho de Davi", destacou seu direito legal como governante (Lucas 1: 31-33); e a utilização de "palmas" mostrou claramente sua submissão à autoridade real de Jesus; comparar com Apocalip 7: 9, 10 a seguir:
"Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e na presença do Cordeiro, trajando vestes brancas e 'palmas' nas suas mãos;
E clamavam em alta voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro", Apocalipse 7: 9-10.


Deste modo, a procissão que entrou em Jerusalém o dia 9 de Nisán transmitia claramente a mensagem de que Jesús era o Mesías e Rei nomeado por Deus.


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